POETA SEBASTIÃO SOARES:
Uma criança abandonada
Pela calçada da rua,
Espelha a folha arrancada
Que na torrente flutua.
Premiada em Bandeirantes/PR – 1979.
Eu sei de uma negra cruz,
de tão negra não tem nome:
essa que o pobre conduz
pelo calvário da fome.
2° Lugar Sete Lagoas/MG – 1986
Entre o amor e o sonho vão,
eu sei que foste, querida,
a chave de um ilusão
na porta da minha vida.
Premiada em Belém/PA – 1991
O beijo – doce expressão,
Obra de um grande inventor,
é a chave do coração
abrindo a porta do amor.
Premiada em Belém/PA – 1991.
O destino, nos seus lances,
fez o que jamais pensei:
trouxe-me vários romances
mas levou o que eu sonhei...
Sino, nossa estranha sorte
Deus assim que ver comprida,
canta o tormento da morte
que eu vou chorando os da vida!
Quando toda luz desfeita
se derrama pelo monte,
o crepúsculo se deita
sobre a rede do horizonte
FONTE – CULTURA PAU FERRENSE
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